Apresentação do Regulamento do funcionamento da Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos (EIHSCP) do HSEIT

No dia 20 de novembro, decorreu na sala de formação e conhecimento do HSEIT, a apresentação do Regulamento do funcionamento da Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos (EIHSCP) do HSEIT, a cargo da dra. Adriana Santos, assistente hospitalar de medicina interna do HSEIT.
A EIHSCP, que inicia a sua atividade em 9 de dezembro de 2019, é uma equipa multidisciplinar constituída por médicos, enfermeiros e demais intervenientes de outras áreas da saúde designadamente psicólogo, psiquiatra, nutricionista, assistente social, farmacêutico e o capelão do Hospital.
Efetivamente os Cuidados Paliativos, são um dever ético, para a promoção e salvaguarda da dignidade e dos direitos humanos fundamentais sendo que têm por missão a prestação de cuidados a doentes em situação de sofrimento decorrente de doença incurável, grave ou prolongada.
Centram-se na promoção do bem-estar do doente e na sua qualidade de vida, através da prevenção e alívio do sofrimento físico, psicológico, social e espiritual com base na identificação precoce, avaliação adequada e tratamento rigoroso de outros problemas não só físicos, mas também psicológicos, sociais e espirituais.
Os Cuidados Paliativos são um verdadeiro exemplo de articulação e integração de cuidados quer do ponto de vista interno quer externo ou seja:
Interno, tendo em conta que se constitui como uma equipa intra-hospitalar, sendo uma equipa multi discilplinar que se articulará com as outras unidades e equipas do HSEIT desde a consulta, ao internamento e abrangendo valências como a psiquiatria e psicologia a nutrição e o apoio espiritual.
Externo, tendo em conta que, por exemplo já está em vigor, um Protocolo entre Hospital Santo Espírito Ilha Terceira e Unidade Saúde da Ilha Terceira, o qual estabelece o princípio de cooperação para o desenvolvimento da área dos Cuidados Paliativos tendo em vista o acompanhamento de forma estruturada e diferenciada, tanto dos doentes internados como da sua família, dentro e fora do Hospital, tentando desta forma manter o conforto do doente e evitar o uso recorrente das unidades de saúde e internamentos sucessivos, permitindo um melhor acesso e funcionamento em rede entre os cuidados de saúde primários e os cuidados hospitalares.